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Como proteger as redes sociais contra invasão

Duas mulheres conversando sobre como proteger as redes sociais contra invasão.

Sempre que possível, prefira um acesso via página web segura com https. Proteger as redes sociais contra invasão é uma nova preocupação. Há muito tempo as empresas se preocupam em garantir a segurança de suas informações e de seus websites. Com o crescente poder das mídias sociais agora elas se voltam para a proteção de suas contas nessas plataformas, afinal, elas são mais suscetíveis à viralização online. Uma derrapada e todo mundo já está sabendo e comentando.

E engana-se quem pensa que pequenas empresas estão livres de ser alvos desses invasores digitais.

“A grande motivação dos hackers é o desafio de encontrar um problema de segurança”, afirma Marcelo Brogliato, diretor-executivo da Vialink, empresa especializada em infraestrutura, sistemas e governança em tecnologia da informação.

O que não significa dizer que todo o hacker é mal-intencionado. “Os ‘hackers bons’ não têm a intenção de prejudicar ninguém e informam as empresas sobre seus problemas de segurança.”

Já os hackers do lado negro da força, normalmente chamados de “crackers”, aproveitam essas falhas de segurança para roubar informações e fazer vandalismo no site ou na rede social.

Obviamente, as marcas não podem fazer muita coisa se a falha de segurança vem da própria rede social, mas, em geral, elas são rigorosas com esse assunto, já que qualquer problema significa uma enxurrada de possíveis ações legais.

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Agora, da parte da empresa, é possível adotar alguns passos práticos para proteger as redes sociais contra invasão

- Tenha uma senha forte! A maioria dos sites já avisa a força de sua senha assim que você começa a digitá-la, mas é sempre bom lembrar.

“Quanto mais as senhas forem compostas por caracteres especiais, como pontuações, @#$%*, letras maiúsculas, melhor para a segurança”, diz Felipe Moraes, coordenador da pós-graduação em marketing digital da faculdade Impacta Tecnologia.

Nunca utilize datas comemorativas, nomes de sócios ou parentes, ou informações que podem ser deduzidas, ou adquiridas com facilidade;

Sempre fique de olho contra malwares nos dispositivos que você utiliza para acessar essas plataformas, para evitar que suas atividades sejam monitoradas. “Sempre que possível, prefira um acesso via página web segura (https), para evitar que os dados em trânsito sejam interceptados por alguém”, afirma Brogliato;

Como todo perfil dessas mídias é associado a um e-mail, cuide da segurança dele também. Basta alguém invadi-lo para estar um passo mais próximo de descobrir sua senha, já que todos os sites enviam a senha de recuperação para esse endereço;

Restrinja o acesso às contas do seu e-mail e das redes sociais apenas às pessoas que têm algum papel nelas;

Outra opção é recorrer a um local criptografado para guardar todas essas informações e senhas. “No Mac OS X, por exemplo, existe o Keychain Access, em que é possível guardar qualquer informação criptografada de forma segura” diz Brogliato;

Sempre troque suas senhas periodicamente!

O que fazer quando eles invadem?

Se uma de seus perfis for invadido, está na hora de implementar alguma ação para que os danos sejam minimizados:

1º – Recupere sua senha! Se seu e-mail foi invadido, entre em contato com a própria rede e solicite isso, comprovando que você é mesmo o administrador real da conta;

2º – Esse processo pode demorar um pouco. No meio tempo, deixe claro em outros meios disponíveis que houve a invasão e que vocês estão tomando providências.

“A empresa deve também pedir desculpas ao seu público pelas mensagens eventualmente postadas pelos invasores, e pedir que eles ignorem aquela rede social até a recuperação do serviço”, diz Brogliato;

3º – Esse mesmo contato com usuários e clientes deve ser feito assim que a conta for recuperada. “Gestão de crise em redes sociais tem uma regra de ouro: sinceridade”, afirma Felipe Moraes, da Impacta. “Seja sincero, assuma o erro e resolva. Depois responda e converse com todos que tiverem dúvidas ou comentários.”

fonte: colunas.revistapegn.globo

 

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