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É frequente a procura e a dúvida sobre a dependência química, o que é um dependente, como saber se é um e como podemos ajudá-los são perguntas que serão respondidas ao longo do texto.
Primeiramente, é preciso entender o que seria um dependente químico e como ajudar um dependente químico, que é aquele que não possui mais a capacidade de controlar a situação em que se encontra e não reconhece que possui uma doença gravíssima, a doença da adicção.
Essa é uma doença que pode causar prejuízos à saúde física e psicológica, bem como prejuízos sociais.
E qualquer um que usa drogas está sujeito a um dia se tornar um dependente, e para sair dessa condição é necessário um tratamento completo e complexo, visando a reinserção futura do indivíduo na sociedade.
É importante distinguirmos a dependência química de quem faz o uso recreativo da droga, o uso recreativo é categorizado por não ser um uso recorrente e em ambientes específicos como festas, comemorações e shows.
O uso recreativo é marcado pela busca de um relaxamento, ou de um agitamento súbito, e a maioria que o faz defende que não possui vício com a droga.
As drogas mais buscadas para esse fim são o álcool, a maconha e o tabaco, possuindo um público-alvo jovem, com média de idade entre os 18 anos e os 25 anos de idade.
Segundo uma pesquisa da FIOCRUZ em 2018, 50% dos brasileiros entre 12 e 65 anos já ingeriram bebidas alcoólicas uma vez na vida, e no último relatório mundial sobre drogas 188 milhões de pessoas ao redor do mundo já fizeram uso recreativo de maconha.
Mesmo em usos esporádicos as drogas podem causar danos a nossa saúde, e ainda há drogas que viciam com poucos usos e um perigo ainda maior é a associação de outras drogas com o álcool, buscando aumentar os efeitos procurados.
Cada vez que você usa uma droga o seu organismo vai se acostumando mais com aquela quantidade e intensidade e você acaba tendo que consumir mais, e embora seja mais comum em quem faz uso recorrente do que em que faz uso recreativo, a mesma coisa pode acontecer.
E apesar de álcool, maconha e tabaco serem as mais comuns e utilizadas, não quer dizer que sejam as únicas oferecidas nesses espaços, há também o crack, cocaína e LSD, drogas muito mais danosas e viciantes.
Ambas as drogas Ilícitas e lícitas vão agir no organismo desde o primeiro uso, algumas têm até um poder viciante tão alto que podem “prender” nos primeiros usos.
As drogas são classificadas conforme seus efeitos possíveis em nosso corpo, podendo ser depressoras, estimulantes e alucinógenas.
As depressoras são as que causam uma diminuição ou retardamento na performance do sistema nervoso central, deixando suas atividades mais lentas, em casos graves pode gerar paradas cardiorrespiratórias, exemplos dessas drogas temos, o álcool, benzodiazepínicos e opióides.
As drogas depressoras possuem alguns efeitos colaterais ao uso, que podem variar de acordo com o organismo de cada um e da quantidade consumida, estão entre eles, a diminuição de reflexos e capacidade de raciocínio, concentração, dores de cabeça, tontura, náuseas e vômito, ainda pode ser a matriz causadora de incidentes de violência e acidentes.
A próxima categoria são as drogas estimulantes, são assim chamadas pois aceleram a atividade cerebral, passando também a sensação de euforia. Exemplos das drogas estimulantes são anfetaminas, metanfetamina, cocaína e crack.
A metanfetamina e o crack podem viciar desde o primeiro uso e influenciam em fatores psicológicos e sociais profundamente, bem como são influenciados pelos mesmos para o consumo, muitos que usam possuem problemas familiares e/ou transtornos mentais. Os efeitos colaterais mais ocorridos são os sintomas depressivos, ansiedade, tremores, convulsões, psicose, AVC e infartos.
As alucinógenas ocasionam alterações no sistema nervoso central, que por consequência geram delírios e alucinações. Como drogas alucinógenas temos a maconha, o haxixe, o ecstasy e a LSD; aqueles que as usam podem desenvolver comportamentos compulsivos e/ou dependência psicológica.
A maioria dessas drogas produz a sensação de euforia, alegria, relaxamento, delírios e alucinações, podem prejudicar a coordenação motora, a atenção e memória, o uso frequente desencadeia a depressão, ansiedade e síndrome do pânico.
Uma boa maneira de tentar ajudar o dependente é por meio do diálogo e empatia entre você e a pessoa, não só sobre a doença, mas sobre os temas que ela demonstra interesse.
É muitas vezes complicado ajudar a pessoa, pois a intrigas e brigas marcadas na sua memória, mas procure deixar isso de lado e abrir os braços para essa pessoa, sua ajuda é parte fundamental para a recuperação.
Agora vem provavelmente uma das últimas coisas que você pode fazer por ela, mas talvez a mais importante: realize uma intervenção. Faça-a perceber que não há saída se as coisas continuarem do mesmo jeito, e busque um tratamento com profissionais sérios e capacitados quando o assunto é dependência química.
O acompanhamento psicológico é essencial , pois é na terapia que o paciente irá aprender a lidar melhor com suas falhas e expectativas, e poder entender que algumas mudanças devem ser feitas.
É importante saber que é geralmente nessa fase que ocorrem as desmistificações do que é a dependência química, pois o indivíduo passa a entender que essa é uma doença biopsicossocial e afeta todas as áreas da vida.
O papel dessa parte é despertar a consciência do dependente para sua doença e o contexto em que está inserido, vale ressaltar que uma consulta com o psiquiatra é necessária para definir se a dependência precisa ser controlada também pelo uso de medicamentos, ou mesmo se já foram desenvolvidos outros transtornos derivados da dependência.
Uma clínica de reabilitação possui o objetivo de tratar a dependência química, com foco em resgatar a qualidade de vida e o bem-estar dos seus pacientes.
Conferindo não só o afastamento físico das drogas que costumava usar, mas também visando conceder novos objetivos e propósitos de vida, a partir do reconhecimento da incapacidade que os pacientes têm perante a droga.
Em clínicas de reabilitação são oferecidos tratamentos completos, considerando a doença no seu aspecto biopsicossocial e possuindo um tripé como base - que é o aconselhamento biopsicossocial, a terapia racional emotiva e o programa dos doze passos.
Esse último programa mais conhecimento nos grupos de Alcoólicos Anônimos, mais especializado no tratamento do alcoolismo.
O melhor momento possível seria quando a dependência ainda está em seu início e os laços com a droga de preferência ainda não estão totalmente construídos.
Porém, isso raramente acontece, já que a grande maioria não consegue perceber que é um dependente químico até estar no fundo do poço.
A família e os amigos dificilmente perceberam quando o uso da pessoa passou a ser dependência, pois apesar dos sintomas irem aparecendo pouco a pouco, tendem a negar a situação e achar que é só uma fase.
Apesar de ser difícil de identificar este tipo de problema, entendendo que você está sob dependência ou conhece alguém que possivelmente está, procure ajuda especializada.
Se você ainda tiver dúvidas sobre como ajudar um dependente químico, procure uma clínica especializada para lhe auxiliar com detalhes específicos para o seu caso.